quarta-feira, 10 de agosto de 2011

"...Um dos maiores milagres de Deus é permitir que pessoas comuns façam coisas incomuns..."

Casamento. Leia com atenção. Vale a pena!

Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.
De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.
Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente  perguntou em voz baixa: "Por quê?" 
Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim  a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela. 
Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.
Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possivel. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus examos no próximo mês e precisava de um ambiente propício para prepar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.

Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.

Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio" ,disse  Jane em tom de gozação. 
Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.

Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".

Eu não consegui dirigir para o trabalho.... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar".

Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.

A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi:  "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!

Se você não dividir isso com alguém, nada vai te acontecer.

Mas se escolher enviar para alguém, talvez salve um casamento.
Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir..

UM CASAMENTO CENTRADO EM CRISTO É UM CASAMENTO QUE DURA UMA VIDA TODA. 

terça-feira, 26 de julho de 2011

escondido em DEUS..


QUANDO TUDO PARECER CONTRARIO DAQUILO QUE VOCÊ ACREDITA OU QUANDO NADA DÁ CERTO E SÓ HÁ SOFRIMENTO, SAIBA QUE É NECESSÁRIO PASSAR POR ESSE MOMENTO POIS SÓ DEUS SABE O QUE ESTÁ ACONTECENDO POIS ELE É DEUS, ESTEJA AUSENTE DA TERRA, MAS ESTEJA PRESENTE NO CÉU ESCONDIDO DEBAIXO DAS ASAS DE DEUS.
Tia Patrícia

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Lembrancinhas para o DIA DOS PAIS

 PORTA CANETA DE EVA


DIA DOS PAIS - PRA GENTE MIÚDA esse blogger é o máximo

segunda-feira, 6 de junho de 2011

ABRA ESPAÇO PARA AS CRIANÇAS

Uma verdade colocada no coração de uma criança irá frutificar no presente e no futuro.
Aquela criança que ouve a voz gentil de seu professor pode virar um Lutero e ajudar o mundo com sua proclamação veemente da verdade.
Que nenhum homem despreze as crianças ou pense que são insignificantes.
Eu reivindico o lugar da frente para elas.
Elas são o futuro do mundo.
O passado já se foi e não podemos alterá-lo.
Até mesmo o presente já se foi à medida que o vivemos.
Nossa esperança está no futuro; portanto, abra espaço para as crianças, abra caminho para os meninos e meninas.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

"Tenho visto atentamente a aflição do Meu povo que está no Egito, e ouvi os seus gemidos, e desci a livrá-los..." Atos 7.34


Estevão estava discursando momentos antes de morrer por apedrejamento (Atos 7), e recitou as palavras que o Senhor proferiu a Moisés, quando decidiu tirar o Seu povo do Egito.
 
"Tenho visto atentamente a aflição do meu povo...". Que colocação extraordinária! "Tenho visto...", "não deixei de ver...", "estou vendo constantemente...", "tenho acompanhado com Meus olhos...", "não tenho deixado de observar...". É assim que Deus está o tempo inteiro: Nos vendo atentamente!
 
Muitas vezes nos sentimos tão sozinhos, tão inseguros, tão abandonados – inclusive pelo Senhor. Parece que estamos dentro de um poço bastante fundo, com muitas pessoas passando e jogando seu punhado triunfal de terra sobre nós. Todos nos vêem, mas ninguém se importa.
 
Só que o Senhor Se importa. E Ele não somente nos vê atentamente, mas também ouve o nosso gemido. Mesmo quando temos vergonha de comparecer diante dEle, ou simplesmente não temos forças para fazer isso, ainda assim Ele compreende nossas razões [embora quase sempre não concorde com nenhuma delas], e ouve os gemidos que nossas almas exprimem das suas profundezas, mesmo quando nós mesmos não temos consciência deles.
 
Os poderosos olhos de amor do Senhor estão atentos sobre nós, Se projetando para qualquer direção que nós formos, como gigantescos holofotes fixados no Céu acompanhando nossos passos.
 
E depois de tanto ver e ouvir, Ele sempre desce e vem, para livrar-nos em meio às aflições. Nem sempre vem colocar um fim no problema, mas sempre vem colocar um fim na nossa inquietação, na nossa descrença, na falta de Paz e de ânimo para continuarmos lutando. Nem sempre vem tirar-nos de diante das aflições, mas sempre vem tirar-nos da posição em que podemos ser consumidos por elas [desespero, desesperança, incredulidade, influências, fraquezas, perda da visão/audição espiritual...]. Pois nem sempre as coisas são resolvidas pelo Senhor do jeito e no tempo que nós desejamos que fossem, mas sempre são resolvidas por Ele da melhor maneira que poderia ser.
 
Por isso precisamos ir até o fim dos vales. O livramento do Senhor não destruiu o Egito para os libertar os judeus, mas tirou-os de um lugar de opressão e levou-os para o deserto, onde as provisões dependiam exclusivamente do Senhor. Ainda assim, por quarenta anos aquele povo viu a glória de Deus no deserto e Seus cuidados maravilhosos. Igualmente, nossas angústias não podem nos impedir de ver a glória do Senhor em meio às tribulações. Ele está lá. Sempre esteve. Ele está em todos os lugares e Sua presença é ainda mais intensa em tempos de aflições (Salmos 46.1).
 
Foi essa certeza que fez Estêvão relembrar e recitar as palavras do Senhor: "Tenho visto a atentamente a aflição do Meu povo que está no Egito, e ouvi os seus gemidos, e desci a livrá-los..." (Atos 7.34). Foi por isso que mesmo diante da morte, Estêvão conseguiu ver "os céus abertos, e o Filho do homem, que está em pé à mão direita de Deus" (Atos 7.56). Foi por isso que ele não ofereceu resistência e se deixou serenamente ser conduzido ao seu matadouro (Atos 7.58-60). E foi por isso que nem a morte venceu o servo de Deus. Em vez de morrer, Estêvão adormeceu.
 
Pessoas assim não morrem, mas adormecem aqui e acordam no Paraíso.
 
 
Oremos:
Alarga a amplitude da minha visão, Senhor Jesus, para que nada me impeça de ver o Senhor onde eu estiver.  Como é bom ser lembrado logo pela manhã que ainda que o mundo inteiro me falte ou despreze, o Teu amor, a Tua bondade, a  Tua presença não me faltará. Ensina-me a encontrá-la sempre. E faze o mesmo por esta pessoa que agora faz essa oração juntamente comigo, no nome Santo de Jesus, cujos olhos permanecem atentamente sobre nós, e ouvidos sempre prontos a ouvir. Te adoramos e glorificamos! Amém.
Tia Patrícia