sábado, 30 de janeiro de 2010

LEIA, REFLITA E ORE

PEDIDO DE UMA CRIANÇA AOS SEUS PAIS
 
Não tenham medo de serem firmes comigo. Prefiro assim, isto faz com que eu me sinta mais seguro.
 
Não me estraguem. Sei que não devo ter tudo o que peço, só estou experimentando vocês.
 
Não deixem que eu adquira maus hábitos, dependo de vocês para saber o que é certo e o que é errado.
 
Não me corrijam com raiva nem na presença de estranhos, aprenderei muito mais se falarem com calma e em particular.
 
Não sejam irritantes ao me corrigirem. Se assim o fizerem, eu poderei fazer o contrário do que me pedem.
 
Não me façam promessas que não poderão cumprir depois, lembre-se que isso me deixa profundamente desapontado.
 
Não ponham a prova a minha honestidade, pois aprenderei a mentir.
 
Não me apresentem um Deus carrancudo e vingativo, isto me afastaria dele.
 
Não desconversem quando faço perguntas, senão serei levado a procurar as respostas na rua todas as vezes que não as tiver em casa.
 
Não se mostrem pra mim como pessoas infalíveis, ficarei extremamente chocado ao descobrir um erro de vocês.
 
Não digam simplesmente que meus receios e medos são bobos, ajudem-me a compreende-los e a vence-los.
 
Não digam que não podem me controlar, eu me julgarei mais fortes que vocês.
 
Não vivam me apontando os defeitos das pessoas que me cercam, isto só irá criar em mim, o espírito de intolerância.
 
Não tenham vergonha de me dizer que me amam, EU NECESSITO desse amor e carinho, para, poder transmitir a vocês, e aos outros.
 
Não desistam nunca de me monstrar o bem, mesmo quando eu não estar compreendendo.
 
INSISTAM, através do exemplo, e no futuro, VOCÊS VERÃO EM MIM, O FRUTO DO QUE PLANTARAM.
Autor desconhecido

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O NÓ DO AFETO

Era uma reunião da escola, a diretora incentivava os pais  a apoiarem as crianças, falando da necessidade da presença deles junto aos filhos.
Mesmo sabendo que a maioria de pais e mães trabalhava fora, ela tinha convicção da necessidade de acharem tempo para seus filhos.

Foi então que um pai, com seu jeito simples, explicou que saía tão cedo de casa, que seu filho ainda dormia e que, quando voltava, o pequeno, cansado já dormia.

Explicou que não podia deixar de trabalhar tanto assim, pois estava cada vez mais difícil sustentar a família. E contou como isso o deixava angustiado, por praticamente só conviver com o filho, somente aos fins de semana.

O pai, então. falou como tentava redimir-se, indo beijar a criança todas as noites, quando chegava em casa.

Contou que a cada beijo, ele dava um pequeno nó no lençol, para que seu filho soubesse que ele esteve ali.

Quando acordava, o menino sabia que seu pai o amava e ali estivera.E era o nó o meio de se ligarem um ao outro.

Aquela história emocionou a diretora da escola que, surpresa, verificou ser aquele menino um dos melhores e mais ajustados da classe.

E a fez refletir sobre as infinitas maneiras que pais e filhos tem de se comunicarem, de se fazerem presentes nas vidas uns dos outros.

O pai encontrou sua forma simples, mas eficiente, de se fazer presente e, o mais importante, de que seu filho acreditasse em sua presença.

Para que a comunicação se instale, é preciso que os filhos " ouçam " o coração dos pais ou responsáveis, pois os sentimentos falam mais alto do que as palavras.

É por essa razão que um beijo, um abraço, um carinho, revestidos de puro afeto, curam até dor de cabeça, arranhão, ciúmes do irmão, medo do escuro, etc.

Uma criança pode até não entender certas palavras, mas sabe registrar e gravar um gesto de amor, mesmo que esta seja um simples nó.

E VOCÊ? TEM DADO UM NÓ NO LENÇOL DO SEU FILHO?